Maior consumidor mundial da carne brasileira, a UE quer esclarecimentos sobre a operação Carne Fraca da Polícia Federal.
Maggi disse que ainda não marcou data, mas o encontro deve ocorrer até segunda-feira.
O ministro da Agricultura disse que conversou por telefone com membros da diretoria da BRF, uma das gigantes do setor de carnes que está envolvida no escândalo desvendado pela Polícia Federal.
O ministro da Agricultura disse que conversou por telefone com membros da diretoria da BRF, uma das gigantes do setor de carnes que está envolvida no escândalo desvendado pela Polícia Federal.
“Conversei hoje por telefone com Pedro, da BRF, e com Abílio Diniz, presidente do conselho da empresa, e disse a eles da minha preocupação e da transparência que vou tratar esse assunto. Eles me garantiram que têm procedimentos internos para tratar disso e que há quatro anos não têm notícias de desvio desse tipo de conduta e que vão trabalhar em conjunto para esclarecer tudo isso”, disse o ministro.
Com a JBS, Maggi disse não ter tido contato sobre o assunto. “A BRF se mostrou muito mais preocupada nesse momento, não só com o nome mas com o complexo do negócio mundo afora. Esse problema afeta e afetará a todos nós. Não sei dizer nem qual a consequência disso. Vamos ter problemas, mas vamos trabalhar para minimizar o máximo. Temos um sistema robusto e que é validado por compradores internacionais. O sistema é bom, rígido, porém falha quando as pessoas se corrompem. É lamentável o que aconteceu”, disse Maggi.
Visivelmente indignado com as revelações da Polícia Federal, Maggi falou que a notícia coloca em xeque o maior negócio do Brasil, que é o agronegócio. “Fico extremamente desapontado. As próprias indústrias devem ser controladoras e defender o maior capital dels, que é a qualidade do produto”, disse.
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